Este BLOG é um espaço de expressão de nossos alunos leitores e também de divulgação do acervo da Sala de Leitura Monteiro Lobato da Escola Municipal 04.30.005 - Tenente General Napion.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ERA UMA VEZ... Maratona de Histórias 2011

Era uma vez...
MARATONA DE HISTÓRIAS



                     

Agradecemos a participação de todos que contribuíram para  o sucesso   da nossa Maratona de Histórias.

domingo, 2 de outubro de 2011

Novas aquisições!

Livros adquiridos na Bienal do Livro e que se encontram na Sala de Leitura esperando por você.
                                                                      
O Castelo da Intriga
O Retrato de Dorian Gray
A Surpresa dos Fantasmas
Patty Palito
O Gato Guto e o Pato Pito
O Fantasma da Torre
Pretinha, eu?
Duda Bocuda
A Onça e o Bode
A Última Árvore do Mundo
Romeu e Julieta
Grávida aos 14 anos
Chapeuzinho ANUNCIE AQUI Vermelho
Sexo: A Hora é Agora?
A Banana
Mariana
Que Medo!
O Caracol
Sapato Novo
Gato com Frio
O Rato de Chapéu
Bicho Feio, Bicho Bonito
O Vento
Fogo no Céu!
Besouro e Prata
O Barco
Tucá, Vovó e Guto
O Susto
A Boca do Sapo
O Jogo e a Bola
Chuva
O Mistério da Casa Verde
Corações Partidos
João Feijão
Amor, Tô Fora
A Galinha que criava um Ratinho
UUUUUUU   Um Barulho Estranho

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O Segredo da Nuvem - Li e Recomendo




O  aluno Raniery Soares da turma 1802 leu e recomenda a leitura do livro 
O SEGREDO DA NUVEM
 de Ignácio de Loyola Brandão, 
da Editora Global.



Este livro fala de Ivo, menino que foi ao cinema e saiu de lá com uma nuvem  simpática e brincalhona, que fazia chover e dispava  raios, um mistério assombroso.
O segredo da nuvem divertida vocês vão descobrir lendo o livro que tem ilustrações e é ótimo.

domingo, 28 de agosto de 2011

A CABANA - Li e recomendo





Um pouco sobre A CABANA - William P. Young

               

                                                                    A Cabana 
                                      William P. Young
                                        Editora Sextante


Durante uma viagem em um fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada. Há evidências de que ela foi brutalmente assassinada em uma cabana abandonada.
Após quatro anos vivendo muito triste, causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um bilhete estranho, que teria sido escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime em uma tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo.
 Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.
O livro A Cabana levanta um questionamento: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Guerra dentro da gente, li e recomendo




                    
                     
             


O livro conta a história de um menino, filho de um lenhador e de uma doméstica, que tinha ido a cidade pegar lenha para o pai.
Um velho atraiu o menino, curioso sobre a arte da guerra, a uma feira  e acabou vendendo-o  para um circo, onde  começou  a trabalhar alimentando os animais.

Vou parando por aqui para não estragar as surpresas do livro que também tem ilustrações.


Vocês vão gostar!

Para saber mais,  procure  o livro na Sala de Leitura.



Um pouco sobre Guerra dentro da gente



Guerra Dentro da Gente - Paulo Leminski


Guerra dentro da gente conta a história de Baita, menino pobre, filho de lenhadores.
Um dia ele encontra o velho Kutala, que propõe ensinar-lhe a arte da guerra.
Os dois partem e Baita vai viver uma série de experiências, desde aprender a cuidar de animais, por exemplo, até ser vendido como escravo.
Dois processos correm em paralelos: o aprendizado e o crescimento de Baita.
Ele aprende a lutar e até mesmo a trapacear.
Acumula poder e prestígio.
Chega a chefe dos exércitos.
No final, ele deixa de ter o prazer da guerra e volta à sua aldeia, ao recomeço.


QUER SABER MAIS DETALHES, 
PROCURE O LIVRO NA SALA DE LEITURA!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Histórias

      Clique no link  abaixo e leia várias  histórias  interessantes                                    

                               





 http://www.contandohistoria.com/amigosdisney.htm

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Novas aquisições!

Novidades!!!

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                                              I -   CONTOS DE MORTE MORRIDA
                                                                           Ernani SSó
                                                               Companhia das Letrinhas


            A Morte anda de preto, usa uma gadanha e nunca senta.Até dormir ela dorme de pé. Mas não se engane. Ela sempre acorda na hora certa. E a gadanha está sempre afiada...
Encontre com a morte em nove histórias do folclore, cheias de humor e movimento...

Eis aí a primeira:

                      A Morte e o Ferreiro                                                  

                                                     






Há muito tempo, quando os bichos falavam e o sol tinha fases como a Lua, dois reinos vizinhos entraram em guerra. 

Foram tantas as batalhas que a Morte quase se cansou de trabalhar. 

Levava gente da manhã à noite, mesmo aos domingos. 

Quando tudo terminou, sete anos depois, a gadanha dela tinha perdido o fio e quebrado a ponta.
Então a Morte procurou um ferreiro, numa pequena aldeia, perto do último campo de batalha. 
Ele era um homem valente, não se assustou ao ver a Morte parada na porta.
-Já chegou a minha hora?
-Não. Preciso dos seus serviços.
A Morte mostrou a gadanha.
-Precisa de uma lâmina nova -  o ferreiro disse.   -Vai demorar um pouco. Melhor a senhora se sentar.
-Eu nunca sento - a Morte respondeu.
Entregou a gadanha e ficou num canto, confundida com as sombras.
O ferreiro segurou a gadanha, sentiu o peso dela e disse:
-Parece uma gadanha comum.
-É uma gadanha comum, na mão dos outros - a Morte disse.
O ferreiro trabalhou a noite toda. 
Pela madrugada, a gadanha tinha uma lâmina nova. Chegava a brilhar de tão afiada e pontuda.
A Morte saiu das sombras, pegou a gadanha, examinou-a.
-Ficou muito boa, ferreiro. Quanto lhe devo?
-Nada
-Então, obrigada. Até outro dia.
-Espere aí. Quero um favor em troca.
A Morte esperou.
-Quero que a senhora me avise com antecedência. Para eu me preparar pra minha hora.
-Avisarei - ela disse sem nem virar, e sumiu na rua.
Anos e anos se passaram. O ferreiro nunca mais teve notícia da Morte.
Na verdade até esqueceu dela.
Uma noite, voltando pra casa, viu um brilho branco nas sombras. Eram os dentes da Morte sob o capuz preto. 
O ferreiro disse:
-Tudo bem? Veio me avisar?
-Não. Vim buscá-lo.
-Mas como?! A senhora prometeu que ia me avisar com antecedência.
-Eu avisei.
-Não recebi aviso nenhum.
-Seus cabelos ficaram brancos?
-Ficaram.
-Seu rosto se encheu de rugas?
-Sim.
-Suas pernas ficaram fracas?
-Ficaram. Estou até usando bengala.
-Suas costas encurvaram?
-Encurvaram.
-Então, ferreiro? Quantos avisos mais você queria?
-Mas velho assim eu posso morrer com oitenta anos, com cem ou cento e vinte.
 Um aviso desses não me serve.
Quero hora com lugar certos.
-Está bem. Dentro de sete dias, aqui no jardim - a Morte disse e sumiu.
O ferreiro ficou quieto, pensando. 
Sete dias não era muito.
Precisava se apressar.
Mas o ferreiro não se apressou. 
Nesses sete dias, fez o que sempre fazia, do jeito que sempre fazia. 
Apenas passou mais tempo com os netos, contando histórias.
Quando o prazo se encerrou, ele estava no jardim, à espera da Morte.
Ele não disse nada. 
Ela também não disse nada.
Foram andando juntos como velhos amigos.

QUER LER AS OUTRAS HISTÓRIAS?

PROCURE O LIVRO NA SALA DE LEITURA!





II- OS PEQUENOS GUARDIÕES
David  Petersen



Em um mundo hostil e repleto de predadores, os camundongos precisam lutar diariamente pela sobrevivência. Sua única proteção é a guarda , um grupo de bravos ratinhos que cuidam da segurança das cidades e das fronteiras. São acompanhantes, exploradores, meteorologistas, sentinelas, e guarda-costas dos roedores comuns. Para Saxon, Kenzie e Lieam e os outros pequenos guardiões o dia-a-dia é uma aventura cheia de perigos...
 RECOMENDADO PELA ASSOCIAÇÃO DAS BIBLIOTECAS AMERICANAS



Disponível na sala de leitura!!


III - MINHAS ASSOMBRAÇÕES
Angela Lago

Quem não tem assombrações daquelas que não conta pra ninguém, 
mas de repente se pega pensando nelas e morrendo de medo? 
Este livro é cheio de assombrações verdadeiras.





Ao tratar da inveja, ciúmes, mortes e fantasmas com humor e ironia, a autora desmistifica aspectos não tão nobres, mas totalmente humanos, da vida e da personalidade de todos nós. 

                                                   QUER SABER MAIS?

                                                   Procure a sala de leitura





                                                    IV - HISTÓRIAS PARA NÃO DORMIR




Monstros, fantasmas, acontecimentos sobrenaturais, psicopatas, medo do escuro.
Esta coletânea reúne alguns atores do gênero e apresenta contos capazes de tirar o sono de alguém por muito tempo.



                                                              v- DIÁRIO DA JULIETA
                                                                            Ziraldo

O livro traz uma coletânea de quinze histórias em quadrinhos, todas comentadas pela própria Menina Maluquinha nas páginas de seu diário. 
Assim, dá para saber como foi que Julieta ganhou seu primeiro sutiã; decidiu trocar seu gato Romeu; quis fazer uma tatuagem e quando resolveu dar aulas de dança para a amiga Carolina, entre muitas outras.



                                       

25 DE JULHO - DIA DO ESCRITOR

THALITA REBOUÇAS

 
Há algumas semanas, Thalita Rebouças alcançou uma marca impressionante a que poucos escritores brasileiros chegaram: um milhão de livros vendidos . Autora da série "FALA SÉRIO", sobre o universo adolescente, ela conquistou um montão de fãs no Brasil e até em outros países.

"___ Sempre gostei de inventar histórias.desde pequena sou do tipo que conta um conto aumentando um ponto. Ou vários. Escrevi vários livrinhos quando tinha 10, 11 anos, e sempre tive diários. Mas só com 25 anos tive coragem para lançar o primeiro livro. Não parei mais."

Para você que tem o sonho de, como Thalita, escrever seus próprios livros, ela dá uma dica:

"___ Leia muito. Sempre. Quanto mais a gente lê, melhor escreve."

Em comemoração ao DIA DO ESCRITOR,  Thalita Rebouças  criou  um conto exclusivo para o Globinho. Boa leitura!




Um dia  inesquecível
por Thalita Rebouças
       

Domingo nublado, dia perfeito para se esparramar no sofá e esperar o FlaXFlu. Acordei, confeço,  já sonhando como meu Fluzão, que certamente ganharia de lavada dos rubro-negros. Ô, dia feliz.
­­_____ Pai, vamos visitar a Bienal do Livro?  - pediu Malu, a minha primogênita.
_____ Não, querida. Hoje é dia de jogo. Fala com a mamãe. Isso é coisa pra mamãe.
_____ Mamãe uma ova! Tá louco! É coisa para a mamãe, para o papai e para os queridos irmãos. Programa para a família toda. TO-DA! – esbravejou Angela Cristina, minha sempre doce esposa
A família toda naquela feira lotada? Uma criança de oito anos, outra de seis e uma de cinco andando por aqueles intermináveis pavilhões? E o meu jogo?
_____  Armando, o jogo é à tarde, dá tempo de ir à Bienal e voltar pra ver essa porcaria – disse Angela.
_____  Na boa, pai ver o jogo pra quê?! O Flamengo ganha sempre, você precisa se acostumar.
____Malu, meu amor, quando a gente não é Flamengo, a gente torce contra. Papai já não explicou mil vezes?
____  Mas eu gosto do meu time, o Botafogo e do Flamengo.
____ Não    existe isso, Malu! __ gritei, sem paciência para tamanha falta de cultura futebolística. Tadinha, ela era só uma pirralha de oito anos. Como é difícil ser pai – Não, não chora, vem cá, o papai é um idiota mas te ama tanto... Desculpa...
____ Desculpo só se você for pra Bienal comigo.
Droga! Criança esperta!
____ Tá bom. Mas às quatro eu tenho que estar em casa hein?
____  Ebaaaaa!!!  __  gritou a minha menina.
Levamos mais ou menos uma hora e meia para sair de casa (mulheres demoram pra se arrumar desde pequenas). Pegamos o trânsito para ir, engarrafamento no estacionamento, fila para comprar, fila para entrar. E ainda dizem que brasileiro não lê. Tá bom!
Os meus filhos ficaram boquiabertos diante de tantos livros. Deu orgulho.
___ Quero este, este, este aqui também! __ gritavam os três, sem parar, já no primeiro estande que visitamos.
Deu pena do meu bolso, mas tudo bem. Gastar com livros dá muito mais prazer do que gastar com joguinhos, equipamentos eletrônicos  e afins.
___ Todo mundo já comprou tudo o que   queria? __ perguntou Malu, depois de uma hora.
___ Acho que sim, por quê? __ Quis saber Angela Cristina.
___ Porque chegou a hora de ver o Ziraldo. Vamos?
Ah, que graça. A Malu estava encantada com o Menino Maluquinho. Ela tinha adorado o livro do personagem com a panela na cabeça. Não via a hora de conhecer o escritor que inventara o tal menino. Quase chorei.
Fomos ao estande onde Ziraldo autografava e quase chorei de novo. A fila estava grande, dava voltas. Centenas de pessoas esperavam por uma assinatura do pai do Maluquinho.
___ Filha, Você não vai querer entrar nessa fila gigante, né?Hoje tem jogo, jogo importante! E essa fila vai durar umas duas horas, no mínimo!
___ Mas eu quero falar com ele!
___ Hoje não vai dar. A gente passa na frente dele, papai levanta você, e você dá tchau. Combinado!
___ Não! Eu preciso falar com ele!
___ Falar o quê? O que você acha que tem pra falar com Ziraldo?
___ Buáááá!
___ Armando! Olha o que você fez! Fila com choro ninguém merece! __ brigou Angela Cristina já se encaminhando com a prole para a fila quilométrica.
Tremi, suei frio. Eu não podia perder o jogo. Era importantíssimo!
Mas o que a gente não faz pelos filhos?
Ficamos na fila por duas horas e trinta e sete minutos. Eu estava exausto, já sem esperança de ver o jogo e, admito, com um pouco de ciúme do Ziraldo. Afinal , mesmo sem nunca tê-lo visto pessoalmente, Malu nutria por ele um amor quase incondicional.
Chegou a hora. Os olhinhos da minha filhota brilharam ao ver de perto aquele senhor simpático, de colete colorido e cabecinha branca. Ela estava tão feliz. Tão feliz...
___ Realizei meu sonho __ comemorou, depois de ganhar   autógrafo e beijo do seu escritor preferido __Vamos para casa ver o jogo, papai?
___ Jogo? Que jogo? __ brinquei, ainda extasiado com a alegria que havia proporcionado para minha filha.
___ Desistiu do jogo? Ebaaa! Então vamos ver a Ana Maria Machado, ela está aqui também!  __  berrou Malu empolgada que só ela.
___ Depois vamos ver o Pedro Bandeira.
___ Esse eu não conheço, mamãe.
___ Mas vai conhecer. E vai se encantar  __ adiantei.
No dia seguinte,  cheguei cedo ao trabalho.
___ Como foi o seu domingo? __ perguntei a um colega na redação do jornal em que eu trabalhava.
 ___ Uma lástima! Fui a um show de banda pop. Gastei dinheiro, peguei fila, aturei gritos histéricos e ouvi música ruim. Muita música ruim. E o seu? Viu o FLAXFLU?
___ Que nada! Passei a tarde com meus filhos na Bienal do Livro. E descobri que eles não idolatram bandas, muito menos artistas de tevê. Os ídolos deles são escritores __ disse todo orgulhoso __ Quer coisa melhor que isso?




Fonte:  Globinho - 23.07.2011